Aplicações

O Ozônio é forma tri- atômica e instável do oxigênio, formado pela excitação do oxigênio molecular à oxigênio atômico, em um ambiente energizado que permite a recombinação do oxigênio em ozônio. É um forte agente oxidante, com um potencial de oxi-redução de 2,07V(Block, 1994). O ozônio espontaneamente decompõe-se em oxigênio molecular. É um agente capaz de participar de muitas reações químicas com substâncias orgânicas e inorgânicas. Comercialmente, ozônio tem sido aplicado na purificação de água (potável, mineral e de uso médico-hospitalar), como desinfetante em tratamento de efluentes; no clareamento de fibras naturais (Ullmann’s, 1991) entre outras.

Com a demanda crescente por novas tecnologias de desinfecção e desodorização, capazes atingir níveis de exigência cada vez maiores e com o mínimo de impacto ao meio ambiente, o ozônio tem se mostrado viável e de grande aceitação. Isso justifica o interesse da Ozoniobras em fabricar essa tecnologia, amplamente difundida na Europa e EUA, para o mercado brasileiro.

 

O ozônio é um desodorizante por excelência. Por não deixar resíduos, é também muito utilizado na eliminação de odores, eliminando as moléculas com ligações duplas e resolvendo definitivamente o problema.

Na lavagem de alimentos, além da higienização, elimina substâncias tóxicas residuais decorrentes da processo produtivo (agrotóxicos, pesticidas etc).

O ozônio é a única forma de tratamento de água aceita pela indústria farmacêutica, já que elimina até fragmentos de bactérias (pirógenos) e de vírus (príons).

 

No tratamento da água de piscinas e de uso médico-odontológico e hospitalar, o ozônio tem outras finalidades tais como:

  • Sistema sofisticado e potente;
  • Limpeza da tubulação (remove o biofilme);
  • Água ultra pura (evita infecções cruzadas);
  • Água com efeito higienizante (remove os “debris”) e
  • Reutilização da água.

 

Entrando em  uma piscina cada pessoa libera:

  • de 300 a 400 milhões de bactérias;
  • de 30 a 50ml. de urina e
  • em média 3g de matéria orgânica (pequenas partículas de  pele, gordura, suor, saliva, urina, cosméticos etc) dos quais de 0.8 a 1.1g  são  compostos de carbono orgânico.

Durante a depuração da água das piscinas com o método tradicional com cloro, este material forma os compostos carcinogênicos conhecidos como trihalometanos (THMs). Já com o ozônio, não. Outras vantagens em relação ao cloro: não irrita os olhos e não resseca a pele e os cabelos.